terça-feira, 22 de maio de 2012

Ex Deo





Fala pessoas, vamos a mais um post, dessa vez optei por não colocar uma banda exclusivamente de Folk Metal, e sim falar sobre uma banda que achei muito interessante devido sua temática e sonoridade, trata-se do Ex Deo.

O Ex Deo é uma banda Canadense de Death Metal, que tem como temática o Império Romano. Trata-se na verdade de um projeto paralelo do vocalista do Kataklysm Maurizio Iacono, mas ao dar uma olhada caprichada na lista de integrantes concluímos que se trata do....Kataklysm com um baixista e um tecladista de outras bandas, mas, vejam só... o baixista do Ex Deo toca com o Kataklysm ao vivo e no Martyr... o guitarrista do Ex Deo toca baixo no Kataklysm e... vejam só... o Kataklysm não tem tecladista rs...cara... não to entendendo mais nada, enfim...


O mais interessante no Ex Deo é exatamente sua sonoridade, onde prepondera um death Metal muito bem arranjado, ora cadenciado, ora paulada, embora não tão rápido, mas sempre pesado. O simples fato de ser um som mais cadenciado, aliado com a linha vocal escolhida por Maurizio nos leva diretamente pra um cenário que nos lembra as grandes batalhas do Império Romano que vemos em vários filmes, talvez isso seja proposital uma vez que os próprios clipes da banda utilizam essa temática; alias, vale ressaltar, os clipes ficaram excelentes.


A banda lançou um EP como aperitivo para o lançamento do Full-length Romulus (2009) – e o nome não poderia ser diferente né, rs; e como prometi no começo, não farei uma resenha muito grande, por isso não mencionarei faixas em especial, mesmo por que achei o álbum muito homogêneo e consistente – e isso é um elogio, onde não se tem musicas que fiquem muito divergentes no quesito qualidade, vejamos... 


Romulus – Faixa que abre o cd,já da uma boa ideia do som cadenciado do Ex Deo, essa faixa também tem um vídeo bem legal que conta a historia dos gêmeos Romulo e Reno, filhos de uma rainha com um deus, que foram jogados em um rio e adotados por uma loba, e que mais tarde seriam os futuros fundadores de Roma em 753 A.C..


Cry Havoc – Essa faixa é umas das melhores, tem um trabalho vocal bem interessante, e alguns dos melhores rifs de guitarra do cd.


In Her Dark Enbrace – É uma das faixas mais rápidas do álbum, porém não espere um som a la Sarcófago, o legal desse som é o uso inteligente do pedal duplo, que casou direitinho com o som dando uma identidade a mais à musica.


The Final War – Outra faixa que é bem “Romana”, tendo aquele clima épico, de guerra, essa também é uma faixa rápida, acho que até mais que a anterior, e que também ficou muito boa, além disso, também tem um vídeo pra essa musica, clipe esse que não é para recomendado aos fracos, rs.


Enfim, esse cd é carregados de easter eggs – pequenas homenagens a algum tema; e sempre aparecem referencias à guerras, tais como o som de um exercito marchando, trombetas soando, saudações a Júlio Cesar, e afins, tudo aqui foi pensado para que fossemos transportado diretamente ao Império Romano, desde a capa, passando pelas musicas, pelo visual dos músicos até os vídeos e fotos promocionais da banda; como disse, é um álbum interessante não pela temática Folk, mas sim pela temática Romana, o que foi uma puta sacada do Maurizio. Tem também participações especiais de peso, tais como - Nergal (Behemoth) - Karl Sanders (Nile) e Obsidian C. (Keep of Kalessin)


Pra finalizar, quando conheci a banda, imaginei que seria um projeto paralelo e que talvez só rendesse um álbum, mas pra nossa graça, a banda lançou em 2012 um novo cd, tendo como tema o problemático e desequilibrado – segundo a própria historia conta – Calígula, imperador Romano que foi assassinado pela própria guarda pretoriana, espero que esteja na altura do ROMULUS, que é um grande álbum.
Abçs.


Nei Batera




Fontes:

Ex Deo - Myspace

http://www.myspace.com/exdeo 


Encyclopaedia Metallum - Ex Deo

Fotos: Divulgação


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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fferyllt


Fala galera, hoje vou falar do FFERYLLT, uma banda de Folk Metal relativamente nova originária de Krasnodar - Rússia (alias... a Rússia sempre nos brindando com bandas interessantes, tais como Arkona, Satarial, ...). Por ser nova, existem poucas informações sobre ela na net, o pouco que consegui levantar são dados não muito confiáveis, já que são derivações daquele esquema “copiar-e-colar”, o que acaba gerando muitas duvidas.

A banda foi formada em 2003 pelo tecladista Dmitry Eliseev, seu principal conceito era a musica nativa (paganismo do leste europeu – sic.). Depois de alguns shows gravam seu primeiro álbum Dance of Druids (2009), que tem a participação de vários músicos da cena Folk tais como Vladimir Cherepovskiy (Arkona), Simon Muller (Folkearth, Excelsis, Sunuthar), Diana Timoschenko (Oneyros), Sonja Tavormina (Suada), e Pablo Allen (Skiltron), lembrando sempre que essas informações não tem fonte digna, sendo apenas de caráter informativo e podem estar erradas. O álbum contem um cover do Ensiferum (LAI LAI HEI - banda que ainda citarei no blog) e outro do Eluveitie (Inis Mona). Alguns locais na net, incluindo o próprio site da banda e o site Encyclopaedia Metallum mencionam a demo A Celtic Tale (2006) e o single Thurisaz (2009), porém sem darem maiores informações.

Fiquemos então com o que temos.

O que me motivou a pesquisar sobre bandas de Folk Metal, como mencionei nas primeiras postagens do blog, foi uma banda chamada Ragnarok (UK). Lembro que na época foi difícil acostumar com o som da banda, era algo extremamente diferente do que eu costumava ouvir, tinha peso, tinha guitarras distorcidas, mas também tinha feeling, tinha alma, tinha canções medievais, tinha instrumentos folclóricos, lembro-me da sensação que senti quando comecei a gostar do cd, infelizmente depois disso poucos trabalhos me fizeram sentir o mesmo, o que é uma pena, mas ao ouvir esse Dance of Druids tive essa mesma sensação, pois se trata de um trabalho fantástico, muitíssimo bem gravado, consistente e emocionante.

O álbum abre com a instrumental A Celtic Tales, que começa com sons de uma fogueira queimando em uma floresta, sons de pássaros cantado e aquela sonoridade típica de musica celta, em seguida a banda começa a executar um tema muito bem escrito que mostra um Fferyllt muito bem entrosado e alinhado.

Night of the Woodgod (Ночь Лесного Бога) chega a enganar o ouvinte, pois nos leva a pensar que se trata de um tema Neo-Folk, quando o som realmente começa temos uma banda pesadíssima e ao mesmo tempo harmônica, é nessa musica que somos apresentados aos vocais femininos da banda, vocais esse que são um show a parte, mostrando firmeza, além de um timbre muito bem desenhado, trazendo personalidade à banda. Infelizmente aqui começam as divergências, pois no site da banda creditam os vocais para Yanina Zelenskaya, já no Encyclopaedia Metallum mencionam uma tal de Astrid... enfim, fico com o site oficial da banda.

Following Skadi apresenta um excelente trabalho vocal da cantora, sendo uma musica cativante de se ouvir devido sua evolução no andamento musical, realmente emocionante.

A próxima é a faixa título Dance of Druids, essa faixa é uma das mais velozes do álbum, e novamente somos brindados com um tema muito bem estruturado musicalmente, onde temos uma bateria pontual e bem desenvolvida, um excelente trabalho vocal , sendo essa talvez uma das que mais se aproxima do Folk Metal (e isso não é demérito pra banda).

Jule é a faixa que mais representa o que é o Fferyllt; sendo quase um tema épico, aqui a banda apresenta seu melhor desempenho, onde novamente o vocal feminino mostra uma presença de espirito e firmeza excepcionais, e tendo uma banda bastante coesa na execução de um tema magistral, pra mim é disparada a melhor musica do cd.

Pra finalizar, duas observações que podemos fazer sobre a banda.

Primeiro, trata-se de uma banda muito nova, e se considerarmos que o Dance of Druids é seu primeiro álbum oficial, estamos diante de uma das melhores bandas que já ouvi nos últimos tempos. Há indícios que a banda esta gravando novo material e espero que esteja a altura do anterior, que foi muito bem planejado e executado musicalmente. Outro ponto importante da banda é o trabalho executado pelo baterista, sempre evitando levadas e andamentos derivativos, que caem na mesmice que se ouve em outros trabalhos do gênero. Enfim, espero ainda ouvir falar muito em Fferyllt.

Segundo, seu maior trunfo se torna seu pior inimigo, e cabe aqui uma critica construtiva. Por se tratar de uma banda nova, falta uma dose de orientação profissional no que diz respeito ao marketing. O site é um tanto quanto confuso, tendo informações desencontradas, não tem fotos de divulgação do Dance... o que é uma pena; na biografia da banda não se tem informações sobre os membros atuais , e as informações existentes são de certa forma irrelevantes. O que estou tentando dizer pode ser comprovado no clipe de divulgação do cd, o mesmo tem ideias muito boas, porem ao mostrar imagens da banda nota-se uma certa falta de cuidado com relação à fotografia do clipe, parece uma banda de garagem ensaiando. Tenho certeza que a estrada irá corrigir esses pontos e o Fferyllt será uma puta banda.

Em tempo, a cantora que aparece no clipe, assim como alguns membros não fazem mais parte da banda. Coloquei o link para o site da banda aqui, recomendo procurarem em Vídeos uma reportagem que foi feita sobre Celtic/Folk Metal na Rússia, onde a banda é o foco central, está tudo em russo, mas é fácil de entender, rs.



Abçs

Nei


Fontes:
Fferyllt - Site Oficial
http://fferyllt.net/


Fotos: Divulgação

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Otyg




O Otyg é uma banda de Folk/Viking Metal da Suécia, liderada por Andreas Hedlund, mais conhecido pela alcunha de Vintersorg, considerado um musico prodigioso, devido sua criatividade, além de integrar varias bandas de metal. O nome Otyg tem uma tradução incerta, mas de acordo com os integrantes, se refere aos animais e criaturas que habitam as florestas nordicas.

O Otyg lançou três demos tapes e dois álbuns que apresentavam um Metal com influencias de musicas folk tradicional escandinava, utilizavam instrumentos tradicionais tais como violinos e flautas, e escreviam todas as suas letras em Sueco.

O que mais chama a atenção nos álbuns do Otyg são suas vocalizações, onde Vintersorg optou pelo uso de um tom mais impostado, dando um clima mais intimista em toda sua obra. Embora alguns fãs achassem que essa característica foi mais branda em seu ultimo álbum (Sagovindars Boning – 1999), na minha opinião, a masterização do cd deixou as musicas com um som mais polido, e isso contribuiu para que o vocal parecesse mais “limpo”; de qualquer maneira, temos um excelente trabalho, que traz também um cover para Holy Diver do grande mestre Dio.
O álbum Älvefärd (1998) traz vários temas bem fincados nessa temática de Folk/Viking Metal, e em nenhuma musica notamos um distanciamento muito significativo desta proposta, isso deixa o álbum bastante conciso e homogêneo, não ficando aquela sensação de que cada faixa lembra uma banda diferente. Cada musica tem suas próprias características, ora mais folk, ora mais melancólica, ora mais metal, ora mais tribal, mas sempre lembrando Otyg, tanto pelo vocal, quanto pelo instrumental e pela arquitetura musical das canções.
O cd começa pela pesada e folclórica Huldran, que tem um belo arranjo de violinos e um dueto vocal entre Vintersorg e a violinista/vocalista Cia Hedmark, em seguida temos a instigante I Trollberg Och Skog, seguida pela melancólica I Höstlig Dräckt, e também pela interessantíssima Fjälldrottningens Slott (toda vez que escuto essa musica imagino aqueles povos antigos dançando musicas folclóricas perto da fogueira, em festas nas suas aldeias), e termina com a belíssima Skymningsdans.

As demos tapes também são recomendadas, e embora tenha uma gravação mais underground e “suja”, não tiram a qualidade do trabalho da banda. E fora esses oficiais, quem tiver a oportunidade de conferir o Live in Asten - Heusden (Bootleg - 1999) poderá conferir a banda ao vivo, o que é bem legal.

Hoje em dia, devido à falta de tempo de Vintersorg para se dedicar à banda, o Otyg não existe mais, tendo montado a alguns anos atrás o excelentissimo Vintersorg (a banda) junto com seu parceiro Mattias Marklund (ex-Otyg), hoje ele dedica suas atenções para o Borknagar, além de estar envolvido com o Cronian (projeto de Progressive Folk Metal).

Até a próxima.

Nei Batera



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domingo, 27 de junho de 2010

Tristania



O Tristania é uma banda de Doom / Gothic Metal da Noruega, atualmente mais voltada ao Gothic Metal, tendo como principal característica o uso de três linhas de vocais – um feminino, um gutural e um limpo, a banda tem três vocalistas – que proporciona uma variação de clima muito interessante.
Um dos principais diferenciais do Tristania é o uso de violino em algumas musicas, criando um clima sublime e belo em algumas passagens, embora pareça estranho, cai muito bem à proposta musical do grupo. O teclado por sua vez tem papel predominante em alguns álbuns, onde a banda segue um caminho mais erudito e sinfônico, e sem este instrumento, talvez o resultado não seria tão funcional, como no World Of Glass; já em Ashes, a banda apostou em uma sonoridade mais orgânica e pesada, deixando de lado o lado erudito e tocando um som mais “reto”.
O álbum que define o estilo do Tristania é o World Of Glass, onde podemos perceber que a veia erudita da banda está bem mais presente, o principal indicativo disso é a utilização magistral de corais – feitos pela banda – em musicas como The Shining Path e Wornwood. Temos a belíssima Deadlocked, cantada pela bela Vibeke e com uso de violinos bem ao estilo do Tristania, duvido que alguém escute essa musica e não seja transportado para algum lugar especial em seu coração; em Hatred Grows a banda apresenta um tema mais progressivo (na visão do Tristania, claro); World of Glass é a musica mais completa desse álbum, já que nela a banda mostra toda sua versatilidade em questão dos vocais, tendo os corais, o vocal limpo, o vocal gutural e novamente a voz angelical de Vibeke, com isso, o som se torna o mais puxado pro gótico de todo o cd, muito interessante essa música; já em Crushed Dreams, a banda mostra um tema perturbador e doentio na sua musicalidade, isso se da pela própria linha instrumental da musica, o que faz o ouvinte se sentir preso numa camisa de força em algum porão escuro e úmido; e pra terminar, temos The Modern End, um cover da banda norueguesa Seigmen, novamente temos um tema urgente, desesperador e doentio em que é retratado o fim da humanidade, essa musica tem alguns toques bem sutis de industrial, mas bem sutis mesmo, quase não da pra perceber e pra mim, é uma das melhores do álbum junto com Shining Path, Wornwood e Deadlocked.
Os destaques desse álbum são sua diversidade e complexibilidade musical desenvolvida pelo grupo, e pelo ótimo trabalho do baterista Kenneth Olsson, como sempre, que tem um estilo singular de tocar, muito diferente da maioria em seu estilo, enfim, um álbum completo de uma banda completa.

Outros álbuns que merecem destaque do Tristania são o Widow’s Week, que tem um direcionamento mais Doom e algo de Black Metal, e o Ilumination que pende mais pra linha do World of Glass.

Mas como nem tudo são flores, a vocalista Vibeke se desligou da banda e em seu lugar entrou Mariangela "Mary" Demurtas, tendo gravado o álbum Rubicon, não posso avaliar sua performance pois não ouvi o cd, mas imagino estar à altura do que é o Tristania hoje, uma excelente banda.
Abraços
Nei Batera


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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ragnarok UK

Essa banda é uma das minhas preferidas, na verdade, ela é a única responsável por todo meu interesse em Folk/Celtic Metal e afins, e não deve ser confundida com outra banda de Black Metal da Noruega.

Tendo lançado dois álbuns (To Mend The Oaken Hearth - 1996; Domgeorn - 1999), a banda pratica o que ela mesma intitulou de Pagan/Folk Black Metal (difícil, né?... até pra mim), e teve o Dongeorn lançado no Brasil, tendo inclusive uma faixa em uma coletânea que uma revista especializada lançou na época, e devo confessar, na época o cd não me agradou muito, pois muito se falou que era uma banda de Black Metal, mas o que se via era algo completamente diferente.

Suas músicas abordam desde temas pesados (Wodnesuno), passando pelo épico (Legion Of Death), indo descambar de vez no Pagan/Folk (John Barleycorn), e pra terminar, a que pra mim é disparada a melhor música e que mais representa o que é o Ragnarok UK (þonne Waeron We Haeleð); não entendeu o nome, calma, eu traduzo (Throne Waeron We Haeleth) melhor né...

Só tem uma palavra que traduz o sentimento que essa música desperta na gente – Fenomenal. Esse é um cd difícil de se entender,e até mesmo de se gostar, principalmente se pensarmos em Metal, porém, se quiser se aventurar por novos horizontes e tiver a mente aberta, será uma experiência única, então, você terá a certeza de estar frente a uma obra prima.

O To Mend..., embora já traga traços do Ragnarok UK, infelizmente não tem a áurea que o Dongeorn, soando, em alguns trechos, meio derivativo, talvez pelo fato de ser o primeiro cd da banda.

Existe a remota promessa da gravadora deles lançar mais um cd, mas ainda é remota...

Pra finalizar, querem saber por que vocês não entenderam o nome da ultima música...é que em alguns trechos, esse pessoal canta na antiga língua Saxã, há muito tempo extinta, tem horas que até parece que o cara está bebado. Chique, não.


Abraços

Nei Batera


Capa do Domgeorn


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Folk Metal e Música Celta

Fala galera, como vão.

Estive pesquisando e achei uma reportagem muito bacana sobre Folk e Celtic Metal, que explica alguns conceitos e diferenças entre ambos os estilos, além de mencionar algumas das principais bandas do gênero daquela região.
A reportagem é um tanto antiga (data de 2002), mas seu conteúdo é atual, visto que varias bandas mencionadas ainda existem, e está postada no site da Whiplash, ok.

Valeu, por enquanto é isso, e até a próxima.

Abçs

Nei Batera

http://whiplash.net/materias/especial/000235-skyclad.html

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domingo, 6 de junho de 2010

O Chamado

Olá a todos, bem vindos ao meu blog, ele é o resultado de um desejo antigo meu, que é trabalhar em algo envolvido com musica, mais especificamente com metal (Heavy, Black, Death, etc.). Minha idéia sempre foi a de se fazer algo um pouco diferente, algo que apresentasse novas tendências ou elementos que não fossem comuns aos estilos padronizados.

Com o amadurecimento da idéia, acabei optando por algo que particularmente sempre gostei, que é a mistura de elementos regionalistas e culturais de certas regiões à proposta musical da banda, ou seja, uma banda da Rússia, que incorpora em sua musica o Folclore Russo, ou uma banda da Noruega que acrescenta elementos da cultura nórdica em sua musica, ou até mesmo bandas latinas que incorporam elementos das culturas asteca, inca ou maia em sua musica.

A intenção principal desse blog é a de apresentar bandas até certo ponto desconhecidas ao grande publico, e que tenham esses elementos como parte fundamental em sua musica.

Tais elementos que vão ser apresentados aqui se referem ao campo musical, alvo das minhas pesquisas; muito pouco, ou quase nada será abordado sobre temática ideológica, postura ou posições políticas, pois minha intenção não é a de mostrar que tal ponto de vista é melhor ou pior que outro, algo que sinceramente não me interessa, minha intenção é a de mostrar que contribuição musical tal banda trouxe ao mundo, quais são os elementos que tornam sua música até certo ponto algo de vanguarda. Em resumo, posso até falar sobre uma banda de Black metal, mas isso não significa que defendo e que compactuo com suas idéias, meu interesse é puro e simplesmente musical. Por outro lado, existem bandas, que devido sua postura política e ideológica, nunca serão comentadas aqui, e isso, no meu ponto de vista, não precisa nem se comentar o por quê.

Apesar de o blog ser voltado para o metal em geral, isso não quer dizer que ele seja exclusivamente de bandas de metal, a minha idéia é falar sobre bandas e artistas que mostrem algo de novo e diferente – claro que, o que pode ser diferente para mim, pode não ser para outras pessoas – então, poderei postar aqui um artista de New Age, MPB, Jazz, Fussion, posso colocar alguma matéria sobre musica, instrumentos musicais, solos de bateria, rudimentos, etc., desde que se perceba nessas atuações algo que fuja do lugar comum musical.

Pra encerrar, gostaria de dize que não sou o dono da verdade, e que erros ocorrem, por isso, sintam-se a vontade para sugestões e dicas, desde que sejam para melhorar o blog. Evitem postagem que insinuem qualquer tipo de ofensa a quem quer que seja, agindo assim, todos nós estaremos contribuindo para uma sociedade melhor.

Um abraço

Nei Batera

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